O etanol de milho é sucesso no mercado de combustível ao redor do mundo. Desde 2012, quando foi inaugurada a primeira usina de processamento do grão para a produção de etanol, essa indústria vem ganhando força (ROSSETO et al., 2017). No Brasil, para se atender a alta demanda exigida futuramente, especula-se que serão necessárias 100 novas usinas de etanol até 2020, segundo estimativas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Esse tipo de combustível se apresenta como fator positivo para a indústria do álcool, uma vez que as usinas podem produzir o grão durante a entressafra da cana-de-açúcar. Além disso, os usineiros também poderão vender subprodutos produzidos durante o processo, como o DDG (grão de destilaria seco) e o WWG (grão de destilaria úmido), utilizados na alimentação de bovinos, suínos e aves (IEA, 2018).
Atualmente, o etanol de milho somente é produzido em dois estados do país: Goiás e Mato Grosso. Há expectativas da construção de 15 usinas no Mato Grosso e algumas em Goiás. Além disso, a previsão é que mais três destilarias sejam inauguradas entre 2019 e 2020, sendo duas delas em Mato Grosso e uma delas em Chapadão do Céu, Goiás.
O potencial de produção do etanol de milho deve gerar renda e abastecer o país, contribuindo assim, para a redução do preço médio dos demais combustíveis, segundo a Comissão de Agricultura (CRA). Essa nova origem de etanol é vista positivamente aos olhos dos investidores do setor, uma vez que o combustível proveniente da cana-de-açúcar está estagnado nos últimos anos no Brasil, de acordo com a Comissão de Agricultura (CRA).
A produção do etanol de milho traz algumas diferenças se comparada a de origem canavieira, como por exemplo, o custo de produção. Devido a maior necessidade de quebras das grandes moléculas, o etanol de milho exige maior número de etapas durante o processo até o produto final. Consequentemente, a produção possui maior custo se comparada com a de proveniência da cana-de-açúcar, porém, devido ao funcionamento entressafra da cana, os custos fixos são diluídos.
Outra vantagem do etanol de milho é sua maior produção de etanol: enquanto uma tonelada de cana-de-açúcar gera em torno de 70 a 85 litros de etanol, uma tonelada de milho produz cerca de 400 litros (IEA). Além disso, o armazenamento do grão auxilia nos efeitos da entressafra da cana no fornecimento do biocombustível em âmbito nacional.
Mais uma vantagem relevante a se falar é a importância do etanol de milho para o meio ambiente, devido sua composição menos poluente. Na verdade, esse tipo de combustível possui impactos ambientais, mas as vantagens desse modelo de produção superam as desvantagens, como por exemplo, no menor uso de área plantada e uma redução significativa na emissão de gás carbônico.
Usar equipamentos adequados para o transporte de milho, e consequentemente do etanol, é um dos aspectos essenciais na hora de conseguir a eficiência no transporte de grãos. Negligenciar esse aspecto é sinônimo de aumentar os riscos de haver perdas e desperdícios ao longo do caminho, gerando prejuízos financeiros consideráveis.
Para isso a Sergomel desenvolveu o Rodotrem Basculante, que proporciona rápido descarregamento – basculante, reduz o desperdício, devido a estrutura fechada do equipamento e diminui a umidade da carga pois o equipamento é todo fechado, com de aço de alta resistência.